Espaço aberto
Cortado, trançado, pintado ,enrolado, manchado, colado.
Exposto.
É tudo de mentira, só ilusão de uma dor visível...
Porque se não sangra, não dói.
E se a loucura grita, é pití.
Dor deve ter cor, cheiro e textura de sangue.
Essa minha dor-arte é forjada, de cinema de horror.
Dor não é o nó das tripas dos emotivo-enjoados, dor é de quem expurga comida estragada e não de quem vomita sofrimento.
A dor vem do alimento mal lavado e não da palavra oprimida.
Repito, é tudo mentira.
Acho que dor pode ter cor de gris, cheiro de falta de ar e textura de quem sente.
Acho que a dor invisível grita por espaço.
Loucura seria não gritar no ouvido de quem só percebe o sofrimento do corpo visível.
E a velha dor da guilhotina persiste, cabeças rolam em direção aos especialistas, enquanto tripas são tratadas com buscopan.
Cortado, trançado, pintado ,enrolado, manchado, colado.
Exposto.
É tudo de mentira, só ilusão de uma dor visível...
Porque se não sangra, não dói.
E se a loucura grita, é pití.
Dor deve ter cor, cheiro e textura de sangue.
Essa minha dor-arte é forjada, de cinema de horror.
Dor não é o nó das tripas dos emotivo-enjoados, dor é de quem expurga comida estragada e não de quem vomita sofrimento.
A dor vem do alimento mal lavado e não da palavra oprimida.
Repito, é tudo mentira.
Acho que dor pode ter cor de gris, cheiro de falta de ar e textura de quem sente.
Acho que a dor invisível grita por espaço.
Loucura seria não gritar no ouvido de quem só percebe o sofrimento do corpo visível.
E a velha dor da guilhotina persiste, cabeças rolam em direção aos especialistas, enquanto tripas são tratadas com buscopan.
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